domingo, outubro 30











A minha estrada eu vou construindo todo dia...
desenhando o começo e o fim...
Abandonando os vagões, e entrando em outros...
Desistindo do trem, e resolvendo andar com as próprias pernas
Na sua estrada imaginária, naquela que te desenhei ao meu lado...


sexta-feira, outubro 21

Sonho maluco

Hoje tive um sonho um tanto revelador ou que me fez acordar bem.
Estamos em uma pelada, bom eu estava assistindo pq sou péssima p jogar futebol. Então surge um cientista famoso, do qual nada eu sabia, não o conhecia e não o via com admiração, era apenas mais um gênio distante, que era admirado por tantos mas que para mim não era ninguém. Todos do jogo esperavam por ele, pois ele faria a melhor jogada. E então veio ele muito apressado, chutou a bola para qualquer lado e saiu dizendo: um se virem, estou com pressa...  Mas o que diriam às pessoas de fora? Não entenderiam nada, precisávamos de um substituto urgente.  Foi ai que começou o espetáculo, o cientista agora era de carne e osso, se preocupava conosco, o conhecíamos  por que não era nenhum cientista famoso; para todos era apenas um professor que admirávamos e que para nós já era o bastante. Ele alinhou a bola, ajeitou-la direitinho, mas não fez o gol... e saiu tão apressado quanto o outro. Como um exercito, nos pegávamos nossas cartas de baralho, e abríamos caminho para que um de nós fizesse o gol por todos... e a vitória não foi individual, depois do primeiro gol todos nós lançávamos nossas cartas um a um até deixar o goleiro no chão.
(Ahh e eu, que era ruim em futebol, me sai muito bem com cartas de baralho.)
Se esse sonho tem moral eu não sei... Mas descobri que os ombros a que devo me apoiar não são de gigantes por estarem distantes. São de amigos,familiares e professores, são de pessoas que eu vejo, falo e que me dão as palavras que eu preciso para continuar jogando.

Obrigada a todos vocês.

quinta-feira, outubro 20

Metrônomo

Hoje dia do poeta, estávamos eu e Ayanninha voltando p ccen depois de comer uma ótima lasanha, pensando nas sobremesas... (fuga ao tema)
Quando pela milésima vez eu me irrito com meu metrônomo ambulante (trata-se de um lindo chaveiro que ayanninha me deu, que fica batendo irritavelmente na minha bolsa quando ando... e fazendo seu Tá-Tá-Tá sincronizado)
Ialy: Que saco, não aguento mais esse metrônomo.
Ayanne: Ué, muitas pessoas queriam andar com um metrônomo.
eu: Por que alguém gostaria de andar com um?
Ayanne: Pra achar o ritmo da vida...
eu:...
eu:...
eu:...


segunda-feira, outubro 17

Choro bandidoEdu Lobo












Mesmo que os cantores sejam falsos como eu
Serão bonitas, não importa, são bonitas as canções
Mesmo miseráveis os poetas,
Os seus versos se...rão bons
Mesmo porque as notas eram surdas
Quando um deus sonso e ladrão
Fez das tripas a primeira lira
Que animou todos os sons
E aí nasceram as baladas
E os arroubos de bandidos como eu
Cantando assim:
Você nasceu pra mim...
Você nasceu pra mim...
Mesmo que você feche os ouvidos
E as janelas do vestido,
Minha musa vai cair em tentação
Mesmo porque estou falando grego
Com sua ima...gi...na...ção
Mesmo que você fuja de mim
Por labirintos e alçapões
Saiba que os poetas como os cegos
Podem ver na escuridão
E eis que menos sábios do que antes
Os seus lábios ofegantes
Hão de se entregar assim:
Me leve até o fim...
Me leve até o fim...
Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso
São bonitos, não importa, são bonitas as canções
Mesmo sendo errados os amantes
Seus amores serão bons

domingo, outubro 16

Eu sou aquela péssima impressão
Eu sou  o que te fez vomitar de nojo
O que há de ruim
Sou tudo de você
De todos
Sou aquela imagem distorcida que não acha antípoda no espelho
E se acha de tão embaçado meus olhos não enxergo.


quarta-feira, outubro 12

Embebecida

Quero me embriagar de mar
Bebendo em teus lábios todas as ondas,
Quero me embriagar de mar
Me dissolvendo em tua ressaca
Me embriagando em teus braços.

domingo, outubro 2

ecoando pensamentos
do que foi
do que sou...
e o que será?
De mi
Sol lá

"Fez-se mar"

E recolho todas as conchinhas da praia...
Vou recolhendo as pequenas, as escondidas, as bonitas...
Como se cada uma delas me sussurrasse histórias...
Histórias que viram, imaginaram...
Um suspiro
Um beijo roubado
Um castelo de areia
Uma vida, várias vidas...

Mas depois de ouvi-las uma a uma... devolvo-as para  o mar, para que possam tocar outros corações... machucar alguns pés, enfeitar alguns pescoços que não o meu.

sábado, outubro 1

Aqui aborto idéias que nem se quer cheguei a rabiscá-las... quiçá pensá-las.