sexta-feira, março 25

Letras desconexas

Agora as letras não se formam pra você...
Juntei todas as vogais e consoantes, acentos e virgulas
mas a minha vontade não chegou
Não porque nao te ame mais
mas por me amar mais
Letras saindo doloridas do meu peito não servem p descrever o que sou
são apenas letras...
letras sem valor...

(Esqueci a data de quando escrevi)

quinta-feira, março 24

Fumaça


Junto a sua podridão de alma, a bicuda chega espalhando nicotina. O ambiente nicotinado fedendo... as almas ficando sujas. A impaciencia, o mal estar, o despreso, a ignorancia... O rolo de fumo cai poluindo a vida, espalhando desgraça... instalando o caus... A morte da vida.

Pessoas

Sem elas sou tão pouco
Quase nada
Apenas pra elas não tenho valor
Me perco, me desconheço e me dissolvo.

segunda-feira, março 21

Hoje eu tou vazia de mim
Vazia de mim e de você
Hoje eu tou vazia de mim e de mim...
De tudo que me compoe
Incluindo você...

O mim e o você estão viajando juntos p algum lugar
Tão distante
Tão distante do eu que ficou...

Eu tou aprendendo a viver com o eu que ficou e espero que esse eu tenha espaço p um você.

domingo, março 20

Cala-te, ouça

Ahh aproveite e sinta a beleza...


Chega de Saudade Tom Jobim
Vai minha tristeza e diz a ela que sem ela

Não pode ser, diz-lhe numa prece

Que ela regresse, porque eu não posso

Mais sofrer. Chega de saudade a realidade

É que sem ela não há paz, não há beleza

É só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim, não sai de mim, não sai


Mas se ela voltar, se ela voltar,

Que coisa linda, que coisa louca

Pois há menos peixinhos a nadar no mar

Do que os beijinhos que eu darei

Na sua boca, dentro dos meus braços

Os abraços hão de ser, milhões de abraços

Apertado assim, colado assim, calado assim

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com este negócio de você

Viver sem mim. Não quero mais este negócio

http://www.vagalume.com.br/tom-jobim/chega-de-saudade.html#ixzz1HAmg4vmj

sábado, março 19

Como pode um fim sem começo?
Ou o começo sem fim?
Uma finalidade inexecutavel.
Um fim inconcebivel.
Indeterminado.
Impossivel.
Um fim.

terça-feira, março 8

Dissolver



Sempre pensei como seria a hora da minha morte. Primeiro tinha em mente um jardim com pouca saturação, um lençol branco logo atras, balançando ao vento, varias borboletas, uma cadeira de balanço, ou quem sabe até um balanço de criança, um cheiro de chuva, mas sem chover, o ceu um pouco nublado, mas o sol clarinho, aconchegante, educado. Uma folha cai da arvore, uma borboleta voa em minha direção... os meus olhos brilhando, acompanhando a borboleta... até que ela pouse em meu braço... bata as asas bem devagar... diminuindo a velocidade de leve, como um piscar de olhos de cochilo. E quando as asas paracem, a vida se ia... de leve... educada... virar uma borboleta. Logo depois pensei na água... o corpo flutuando... os ouvidos ouvindo tão pouco e sentindo tanto. Os braços dançando tão suaves, o movimento da agua tão delicado que me fazia conhecer a natureza que nunca vi.. a agua penetrando em meus cabelos... os cabelos espalhados... molhados... o olhos contenplando o céu, e sumindo em si mesmos, se tornando vazios para um telespectador. Mas tão intensos para o meu ser, podiam me contemplar inteiramente... e de tanto me entender, não poderia mais ver ninguem. Não faria um movimento se quer, seria guiada pela agua, pelo vento... quem sabe até chegasse em alguma superficie... onde só os meus cabelos se moveriam ao vento, até serem tomados totalmente pela natureza e deixarem de ser unicos mas sim o todo. Então ando pensando na forma de viver.

domingo, março 6

Vida

A solidão, ou o medo dela saiu voando.
Saiu de todos os meus poros, como o suor.
Meu coração se encheu de sol
E até minha pele brihava
Raios de sol saindo do meu peito
Rais de sol iluminando os meus cabelos
Apenas raios
Mas os meus
Eu emito...
Eu sinto...
Outros poucos, significativos sentem
Esses poucos são tanto, muito, intensos
Mas desses poucos e de mim outros muitos nem sentem
Outros tantos não veêm.
A beleza do viver.

vida.

sábado, março 5

Sem respostas

Naquele dia, o sol bateu diferente nos meus cabelos...
Ele não me agredia
Parecia que ele dizia, bem vinda.
Parecia que ele matava sua saudade.

E a noite chegou...
Chegou p me dizer que e não pertencia mais a esse lugar
Que agora eu era um "ser estranho"
E também não pertencia a nenhum outro.


...

Tava numa especie de metade do caminho...
sem saber quem eu era...
o que queria
e porque existia.